Coral renova obra de Tomie Ohtake, em São Paulo

O monumento em comemoração aos 80 anos da imigração japonesa no Brasil voltou a exibir cores vivas, modificando a paisagem urbana da Av. 23 de Maio, na cidade de São Paulo. A renovação de uma das mais célebres obras da artista plástica Tomie Ohtake foi promovida pela Coral, marca de tintas decorativas da AkzoNobel, em parceria com o Instituto Tomie Ohtake. A entrega ocorreu nesta quinta-feira (26), durante cerimônia que contou com a presença de Ricardo Ohtake, Diretor do Instituto Tomie Ohtake, do prefeito João Doria e do vice Bruno Covas, além de outras autoridades.

A iniciativa faz parte do movimento “Tudo de Cor”, em conjunto com o programa “Cidade Linda”. Criado em 2009, o “Tudo de Cor” coloca em prática a missão da marca de levar cor para a vida das pessoas, melhorando suas realidades e transformando suas cidades. Mais de 8 mil imóveis e áreas já foram pintados pelo projeto.

Para a renovação do monumento da imigração japonesa, a Coral utilizou, na parte externa das faixas de concreto, a tinta Proteção Sol & Chuva Pintura Impermeabilizante (a película emborrachada e altamente flexível acompanha os movimentos de contração e dilatação da superfície, combatendo e prevenindo fissuras e infiltrações), e, na parte interna, Decora – sempre com acabamento fosco, obedecendo às normas de tombamento. Quanto às cores, elas são idênticas àquelas escolhidas pela própria autora na última restauração da escultura, em 2010: “Dança Típica”, “Laranja do Deserto”, “Céu Esplendoroso” e “Arco Antigo”.

“A AkzoNobel empenha-se globalmente para melhorar, energizar e regenerar cidades e comunidades e, assim, torná-las mais humanas”, afirma Daniel Campos, presidente da AkzoNobel Tintas Decorativas. O executivo acrescenta que a pintura da obra da 23 de Maio estreita ainda mais a relação com o Instituto Tomie Ohtake, cuja parceria com a AkzoNobel soma cinco anos.

Inaugurada em 1988, a obra em homenagem à imigração japonesa tem 40 metros de comprimento, 4 metros de altura e 2 metros de largura. As faixas de concreto representam as quatro gerações de “nikkeis” – como são chamados os descendentes de japonês – no Brasil: o “issei”, aquele que nasceu no Japão; o “nissei”, filho de japonês; o “sansei”, neto de japonês; e o “yonsei”, bisneto de japonês. As ondas ficam bem próximas umas das outras, justamente para dar a sensação de conjunto e continuidade.