PPG e Casa Hacker lançam 2ª edição do Minas em Tech em Sumaré

A PPG acaba de renovar sua parceria com a Casa Hacker para a segunda edição do Minas em Tech. O programa oferece formação gratuita em tecnologias digitais exclusivamente para meninas, com o objetivo de estimular o potencial de mulheres à frente das áreas STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenharias, Artes e Matemática, em inglês).

Neste ano, o programa acontece na Escola Estadual Luiz Campo Dall’Orto Sobrinho, em Sumaré (SP). Ao todo, 20 alunas do 1º e 2º ano do Ensino Médio terão aulas teóricas e práticas sobre robótica, inteligência artificial, impressão e modelagem 3D, Design Thinking, entre outros conhecimentos que visam a inserção das estudantes no mundo da tecnologia, bem como o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), as mulheres representam apenas 35% dos estudantes matriculados nas áreas STEM nas universidades. Nesse sentido, o Minas em Tech vai ao encontro dos investimentos globais da PPG em educação, diversidade, equidade e inclusão (DE&I). “Com a primeira edição do Minas em Tech oferecemos a oportunidade de meninas estarem inseridas no mundo da ciência e tecnologia, áreas ainda com predominância masculina. Nesta segunda edição, reforçamos também nosso papel de mostrar que as ‘minas’ podem tudo”, ressalta Raquel Klemz, Líder de Comunicação e Responsabilidade Social da PPG para a América do Sul.

Sucesso já na 1ª edição

A primeira edição do programa, realizada em 2022, na Escola Estadual Wadih Jorge Maluf, localizada na região do Matão, em Sumaré (SP), contou com a participação de 20 alunas com idades de 15 a 18 anos. Além das aulas teóricas e práticas, elas realizaram visitas técnicas e de desenvolvimento profissional a laboratórios de universidades como a Unicamp e participaram como monitoras de uma edição do Americas Girls Can Code, evento organizado pela ONU.

No fim do curso, as estudantes apresentaram um projeto final com o desenvolvimento de um Mínimo Produto Viável (MVP), com base nos ensinamentos aprendidos. Entre as inovações, está um umidificador com sensor de umidade que faz a leitura do ar do ambiente e é ativado com o objetivo de manter o índice de umidade ideal, preservando a saúde e bem-estar de quem sofre de problemas respiratórios. Além disso, foi desenvolvida uma mão robótica para servir de prótese para pessoas com deficiência feita com materiais mais acessíveis. A mão funciona com movimento por eletromiografia e faz a leitura dos músculos de uma mão humana, reproduzindo a ação realizada.

Para a aluna Lívia Gomes, de 17 anos, o Minas em Tech despertou a vontade de entrar no mundo da tecnologia e trabalhar no setor. “Quando me inscrevi no programa não sabia nada sobre esse universo e quase não tinha contato com computador. Quando comecei a frequentar as aulas, enxerguei que, além da área de tecnologia ser uma possibilidade, é algo que quero fazer futuramente. Pretendo passar no vestibular e cursar Engenharia da Computação. O Minas em Tech me mostrou que eu sou capaz de tudo e que qualquer lugar é o meu lugar”, conta a estudante.

“Entendemos que a história de vida das alunas tem os mais variados contextos, por isso, estimular o diálogo e iniciar um processo de autoconhecimento ao mesmo tempo em que apresentamos um novo mundo de possibilidades com a tecnologia também faz parte do nosso propósito com o Minas em Tech”, conclui Geraldo Barros, fundador e diretor da Casa Hacker.