Empresas de consumo podem rever seus negócios em uma fase de
pré-pandemia no terceiro trimestre de 2021, em escala global. É uma estatística
de uma pesquisa da consultoria ZRG Partners obtido pelo Estadão/Broadcast, que
leva em consideração 100 empresas de capital aberto de varejo, alimentos,
bebidas, lazer e vestuário. GPA e Natura&Co fazem parte do ZRG Consumer 100
Index.
O Consumer 100 Indez realiza o cálculo de desempenho dos papéis empresariais,
esta lista de companhias é definida por um algoritmo para avaliar o poder das
marcas, investimento em inovação, receitas e crescimento. Do geral, 62% são de
consumo discricionário e 38% de consumo essencial.
O levantamento registra que 63% das empresas possuem capitalização acima de
U$10 bilhões, e que a média é de 30% com U$2bilhões e U$10 bilhões. A partir de
100 nomes, 69% pagaram dividendos aos acionistas. Em uma visão geral, a
pandemia provocou uma queda de lucro das empresas e 2019 oferece uma análise
difícil de ser comparado.
Pesos pesados
No EUA, o Walmart divide o seu espaço com Amazon e a Apple,
isso em razão que empresas tradicionais compartilham do mesmo “ambiente” com
pesos pesados da área de tecnologia. No Brasil, os varejos virtuais, B2W e
Magazine Luiza, não entram na lista por causa de suas operações limitadas.
Com um olhar para índices globais, o profissional avista uma tendência: nomes
de empresas mais tradicionais não chama mais atenção nas bolsas, marcas de
varejos ligadas ao modo virtual avançam e renovam máximas históricas. Um
fenômeno observado na Bolsa de Nova York com a Amazon e no Brasil com Magalu,
por exemplo.