Pagamentos digitais é a tendência para um mundo pós pandemia

Pagamentos via aplicativos e em aparelhos móveis estão se expandindo cada vez mais, um movimento que tem a tendência de ser impulsionado no mundo pós Covid-19. A segunda edição do estudo “Panorama dos meios de pagamento no varejo brasileiro”, que é desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com OfferWise, nos diz que a movimentação de pagamentos em aplicativos foram acelerados pela pandemia com 70% de empresas que fizeram mudanças em suas estratégias de transações monetárias nos últimos 12 meses. Além de 58% terem modificado estratégias para encarar os efeitos provocados pelo Coronavírus.

As principais respostas e/ou soluções encontradas pelos setores de varejo é a utilização de carteira digital, parceria com marketplace e empresa de cashback e QR Code. De acordo com Eduardo Terra, presidente da SBVC, o uso mais intenso de pagamentos digitais é algo positivo, economicamente, para o Brasil, tornando mais fácil alcançar a população desbancarizada.

O estudo realizou um raio-x dos principais meios de pagamentos, sendo assim, atualmente, 21% dos consumidores fazem pagamentos por aplicativos e demonstra que 62% de empresas oferecem a opção de pagamento móvel.

A pandemia também acelerou o movimento da utilização de meios alternativos, como o cashbanck que saltou de 17% para 25%. Entretanto, 43% dos consumidores participantes do estudo, afirmaram não usar nenhum meio de pagamento digital. Portanto, é a oportunidade de o varejo estar mais presente na vida das pessoas, oferecendo conveniência e vantagens financeiras, a fim de criar um relacionamento mais sólido com o cliente, como avalia o presidente da SBVC.

A pesquisa também revela que o tipo de pagamento varia conforme a compra de um produto ou serviço. Por exemplo, bens duráveis é mais comum serem pagos com cartão de crédito e compras de consumo imediato a venda é realizada com cartão de débito ou dinheiro. Compras on-line o cartão de crédito é o principal objeto para a finalização da compra.

Por fim, ainda foi verificado que as criptomoedas não são de interesse do consumidor com 47% dos entrevistados disseram que se recusam a utilizar deste recurso.