Aumento total do varejo eletrônico em 2020

O aumento de compras por e-commerce e a redução do varejo físico significam um maior destaque do varejo eletrônico total em 2020, podendo dobrar os percentuais. Mas é um dado que será definitivo ou não no fim do ano, pois pode haver inúmeras modificações durante os próximos meses.

Estima-se que no Brasil o varejo eletrônico oscile entre R$100 a 120 bilhões, uma variável existente pela volatilidade comportamental do mercado. Antes do início da pandemia, a estatística era de 15 a 25% de vendas virtuais em 2020 comparado a 2019, atualmente, o registro é de 60 a 70%.

As informações sobre e-commerce são captados por diferentes instituições, como Ebit-Nielsen, ABComm, ICVA Cielo, Mastercard Speding Pulse, Compre e Confie, Locaweb, IBGE e, por isso, qualquer número pode ser oscilável em razão dos diferentes critérios de cada empresa, as categorias, segmentos, fontes e as bases de dados.

Entretanto, o salto do e-commerce é igual em todas as pesquisas, indicando uma maior representatividade do comércio digital e um crescimento em potencial do varejo brasileiro. Uma situação mundial, dependendo da maturidade e do estágio das empresas internacionais.

Há algumas empresas que já se encontravam estabilizadas pelos seus e-commerce, mas aproveitou a oportunidade para crescer e aumentar a sua presença no mercado de modo imediato, com vendas diretas ou em marketplace. Por exemplo, Magalu, Carrefour, GPA, Boticário, Natura, C&A, B2W, Via Varejo e Amazon.

Os fornecedores também decidiram pela oferta de produtos em canais digitais e uma vez criado e desenvolvido inicia-se um canal direto de relacionamento com o consumidor, então, é provável que o retorno à situação do “antigo normal” não aconteça.

Isso demonstra, pela visão de oferta, uma expansão de possibilidades e inovação com o objetivo de incorporar experiência, facilidade, atividade e conveniência para uso de moedas virtuais e a incorporação de uma Realidade Aumentada e Virtual. É um impacto em reconfiguração de centros comerciais, como os shoppings que são os principais concorrentes de um e-commerce, e terminais de transporte.