Governo de SP anuncia plano de retomada gradual da economia em SP

O governo de São Paulo anunciou a prorrogação da quarentena por mais 15 dias, mas com a flexibilização gradual da atividade econômica, de acordo com a situação da Covid-19 em cada região do estado, a partir de 1º de junho.

O projeto de retomada da economia, intitulado de “Plano São Paulo”, terá cinco etapas e vai seguir diretrizes criadas pela Secretaria de Saúde, o Comitê de Contingência para Covid-19, representantes das 16 regiões administrativas de São Paulo e grupos de empresários.

Neste primeiro momento, a capital paulista foi incluída na segunda fase do plano, que permite a reabertura de alguns negócios, como determinados tipos de comércio.

Esses critérios têm como base indicadores como o número de leitos de UTI exclusivos para Covid disponíveis para cada 100 mil habitantes, a média da taxa de ocupação de leitos dos últimos sete dias e a evolução da epidemia – considerando os números de casos, internações e óbitos pela Covid-19.
A reabertura regionalizada priorizou setores de acordo com a vulnerabilidade econômica e empregatícia e a reavaliação do nível de risco será feita a cada semana. Transporte e educação terão critérios de abertura parciais próprios.

O plano de retomada da economia foi dividido em cinco fases (alerta máximo, controle, flexibilização, abertura parcial e normal controlada):

Cada região foi inserida em uma “fase” que determinará as restrições. Na chamada “Fase 1” (representada pela cor vermelha) as restrições permanecem, com exceção das atividades essenciais, na qual a Associação dos Revendedores de Tintas (Artesp) entende estar inserido o comércio de tintas. Nessa condição entram as cidades da Grande São Paulo, Litoral Sul e Vale do Ribeira (ver mapa na pag.17 do Plano São Paulo anexo).

A partir de 1º de Junho, começa o funcionamento gradual de diversas atividades econômicas (v. pagina 12). A capital paulista, vale do Paraíba e litoral norte por exemplo, estão nesse status (além de várias outras cidades – v. mapa na pag. 17), quando poderão, ressalvadas as restrições e cuidados, funcionar empresas de atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios comércio e shopping centers, além das atividades essenciais.

Lembrando: a flexibilização ficará por conta da autorização por decreto dos prefeitos das cidades das regiões mencionadas, respeitando os planos regionais.

Cidades que passarem para uma fase de menor restrição ali ficarão por 15 dias (período de incubação da Covid-19) para somente depois, considerando os outros critérios já mencionados, avançar na fase de abrandamento seguinte.

As cidades que tiverem aumento da progressão da contaminação poderão cair para uma fase de maior restrição de imediato.