Pintora com 30 anos de experiência dá dicas para o dia a dia da profissão

Escolher a cor da parede a partir do objeto preferido do cliente e jamais cobrar pelo metro quadrado de uma pintura sem analisar pessoalmente as condições da superfície, são dicas que a pintora Adenilde Gaspar, de 58 anos de idade, com 30 anos de experiência, compartilhou com a Tintas Sherwin-Williams. Exercendo o dia a dia de uma mulher na profissão, Adenilde não vê limitações hoje no mercado. Pedreira e artista plástica, ela é reconhecida na área, e recomenda a importância de conhecer bem as características das tintas e mostrar segurança de quem conhece o assunto para o cliente. Confira as dicas que a pintora traz para quem está começando na profissão:

“Para fazer um orçamento, vá sempre pessoalmente ao local e jamais cobre pela visita, ainda mais em tempos de crise. Leve sempre que possível, pequenos MDFs já pintados com as cores solicitadas, ou até mesmo fotos impressas dos trabalhos já realizados. Analise se será preciso andaimes, se será trabalhosa a mão de obra para o tratamento da parede, se existe umidade, e passe sempre segurança do seu trabalho”, explicou Adenilde. “Além disso, para as pessoas que estão ingressando na profissão, evite ao máximo dizer que é iniciante, optando por apresentar os resultados, ainda que sejam das pinturas desempenhadas na própria casa”, completou.

Orgulhosa do trabalho e dos frutos colhidos ao longo dos anos, a pintora se recorda de quando, para praticar, pintava móveis antigos, restaurava os objetos e deixava tudo cheio de cor. Aliás, como artista plástica, aproveita para fazer intervenções, customizando objetos e transformando peças em obra de arte para decorar as paredes. “Estou sempre na correria e as pessoas já conhecem o meu trabalho, então, não fico muito nas redes sociais. No entanto, é muito importante, para quem está ingressando, que divulgue as fotos de suas pinturas”, enfatizou.

Pintando com tinta spray Colorgin e tinta látex da Sherwin-Williams, Adenilde adora também fazer graffiti, reconhecendo a excelência, variedade de cores e qualidade dos produtos da empresa. Ciente do preconceito da mulher nesta profissão, ela afirma que o importante é saber trabalhar, com excelência, criatividade e inovação. “Já morei na Venezuela e até lá eu mostrava o que sei fazer, e faço com amor. Já fiz cursos técnicos e já dei aula para pedreiros, por 8 anos, na Fundação Bradesco”, contou.

De acordo com ela, quando chega em um ambiente e o cliente não sabe a cor que usará, ela sugere a seleção da cor de uma almofada favorita, por exemplo, “e eu trabalho em cima do tom para pintar ao menos uma parede da sala desta cor. Através disso, até os objetos que estavam relativamente apagados e sem graça na decoração, passam a ter destaque e ficam lindos. Saber reciclar e aproveitar as possibilidades que já estão no ambiente é uma dica, então aproveite as oportunidades!”, concluiu.