Reportagem da Revista Pintou na Artesp visitou as instalações da Tintas Maza, no interior do estado, e se surpreendeu com a capacidade que a empresa tem para crescer no setor
Quem visita à fábrica da Tintas Maza, no nordeste do estado de São Paulo, a 280 quilômetros da capital, se surpreende. Seja pela simpatia e simplicidade dos seus donos, seja pelo bom ambiente entre os funcionários, ou pela magnitude das plantas. Apesar de ter apenas 22 anos de fundação, 14 no ramo de tintas, a empresa já conta com duas plantas: uma com 50 mil m² e a segunda com 100 mil m².
Mas isso não aconteceu do dia para noite. Em 1994, o recém-formado engenheiro químico Anderson Mazini Maziero saiu da Unicamp com a ideia de ter seu próprio negócio. Após uma pesquisa pela região, optou por montar uma fábrica de thinner no quintal da casa dos pais.
Depois de muito trabalho, veio o sucesso. E Anderson convidou seu irmão mais velho – que trabalhou para que ele pudesse ingressar na faculdade – para ser seu sócio. Ainda hoje, a empresa mantém algumas características de negócio familiar, além dos dois, trabalham na Mazza o pai, uma irmã e um cunhado.Ao todo, a empresa tem 300 funcionários, além de 60 representantes comerciais espalhados por todo o Brasil. “Nosso diferencial são as pessoas que trabalham com a gente. O patrimônio de uma empresa é o patrimônio humano”, afirmou um dos proprietários da empresa.
Produção limpa
Juntas, as duas plantas produzem quatro milhões de litros de tintas por mês. Mesmo com o alto volume, nenhuma das duas gera resíduo em seu processo de fabricação, além de ter a preocupação de selecionar somente fornecedores com certificado e cultura de proteção ambiental.
Com alto investimento em novas tecnologias e inovações, a Maza tem um dos maiores portfolios de tintas do mercado para todos os fins. São tintas imobiliárias, automotivas, industriais e solventes. Aproximadamente 40% do faturamento é da venda de tintas imobiliárias, 30% de tintas automotivas, 20% de tintas industriais e 10% de solventes. Talvez tenha ficado repetitivo
Crescimento a vista
“Quem não ama o que faz, não faz bem feito”, esse é o lema de Anderson. Uma prova é que não se importa em trabalhar muito para atingir seus objetivos. Para ele, a empresa está terminando a primeira etapa do seu crescimento, que é a organização e modernização do parque fabril. O objetivo é triplicar de tamanho nos próximos dez anos.
O proprietário diz que espera aumentar seu departamento comercial. Para isso, vai ao mercado em busca de profissionais que corroborem com os conceitos da empresa. “O mais importante são as pessoas que trabalham conosco. Não tem outro caminho para vender nosso produto que não passe pelo ser humano”, concluiu.